Amanhã começa a sério a 18ª edição de um dos melhores festivais de música de verão e também um dos mais controversos. O Super Bock Super Rock já teve vários formatos, com diversos tipos de música, mudou de sítio umas tantas vezes, de cidade, e agora que se estabeleceu no Meco, as críticas dos festivaleiros continuam a dar muita tinta que escrever. Mas vamos lá na mesma por uma razão muito forte e é essa razão que nos leva a escrever hoje. A música.
Como vem sido hábito, existe um dia de recepção ao campista (que está a acontecer neste momento - dia 4 de Julho, pela noite fora), mas os dias que se seguem é que realmente interessam.
As portas do recinto abrem às 16h, mas os concertos começam depois do jantar. No primeiro dia de festival, dia 5 de Julho, temos todas as razões para andar a correr de um palco para o outro. Começamos com os Capitão Fausto no Palco Super Bock e neste dia importa destacar a estreia em solo nacional às 21:50 dos Alabama Shakes no Palco EDP, que fizeram um dos melhores álbum do ano até ao momento. O regresso de uma bandas que nos marcaram, especialmente a quem começou a ouvir mais indie rock no início dos anos 00, são os Bloc Party, que depois de uma pausa, voltam este ano com novo material que se espera ouvir pela herdade, no Palco Super Bock às 22:40. Entretanto, a festa continua no palco EDP com o concerto dos Bat For Lashes e Battles. A noite acaba em grande com a apresentação ao vivo do último álbum dos Hot Chip, às 02:40 no Palco Super Bock.
O segundo dia de festival obriga-nos a tomar decisões e neste caso não é fácil. Basicamente é ficar colado ao Palco Super Bock desde as 19h e assistir ao concerto dos Supernada, The Rapture, Lana Del Rey, Friendly Fires e M.I.A.. Sim, claro que é injusto, até porque temos nomes de peso também no palco EDP com Hanni El Khantib, Oh Land, Wraygunn e The Horrors, mas o novo álbum dos The Rapture, a revelação do ano em estúdio (mas não ao vivo) de Lana Del Rey, e M.I.A. (à qual basta citar o nome para se saber a grande festa que nos espera), faz com que o outro palco seja, literalmente, secundário.
O último dia acaba com um Palco EDP cheio de bons novos nomes, como Perfume Genius, Little Dragon, St. Vincent e Regina Spektor. O que com o cabeça de cartaz a puxar para outro tipo de público, é uma óptima ideia. Claro que além de Peter Gabriel, vamos ter também o concerto dos The Shins que vêm a Portugal apresentar o seu último trabalho, muito bem criticado pelo imprensa.
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Bom SBSR!
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