O duo Rainbow Bridge aparece-nos de Olympia, Estados Unidos da América, e vêm trazer-nos o bem-vindo cheirinho a Verão! Big Wave Rider apresenta-se como um hit típico de Verão, daqueles que sabe bem ouvir ao fim do dia na praia a olhar para o mar. É uma música que começa de uma forma algo suave a calminha, mas que depois nos faz derivar à volta da sua melodia que se vai elevando ao longo dos seus quatro minutos de duração. A música foi lançada no final de 2009 pela editora True Panther, a mesma dos Girls.
Os Yeah Yeah Yeahs mostram Skeletons, mais uma música do seu terceiro álbum, It's Blitz!, lançado a 9 de Março de 2009. O vídeo dirigido por Barney Clay, namorado de Karen O., tem projecções de assombrações e de um cemitério fantasmagórico.
You've Got The Love é o quinto single de apresentação do álbum Lungs de Florence + The Machine. Inicialmente foi lançado apenas como b-side do primeiro single, Dog Days Are Over, mas devido a ter sido tão bem recebido, acabou por fazer parte do álbum como faixa bónus. Tendo sido alvo de um remix bastante bem conseguido por parte dos The xx. Originalmente interpretada pelos The Source com a participação de Candi Staton, no ano de 1986. (pode ser ouvida aqui)
O vídeo de You've Got The Love, por Florence + The Machine, é uma homenagem à mundialmente conhecida discoteca nova iorquina dos anos 70, início dos 80, Studio 54.
Depois de Norway, a música que nos ficou colada ao ouvido com bastante facilidade, retidada do álbum Teen Dream que foi lançado a 26 de Janeiro, aparece-nos esta Silver Soul. Os Beach House actuam a 17 de Março em Lisboa na discoteca Lux e a 18 de Março no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães. Recorde-se que já cá passaram no Inverno de 2009 inseridos no Festival Super Bock em Stock em Lisboa.
Encantem-se com mais uma música sonhadora dos Beach House, a Silver Soul:
Mais um single retirado do hype de 2009/2010 dos The xx, que actuam a 25 de Maio na Aula Magna em Lisboa e dia 26 de Maio na Casa da Música no Porto, já ambos esgotados. Vcr é o quarto single de apresentação do álbum xx, que já teve como singles anteriores Crystalized, Basic Space e Islands.
Os teenagersintokyo não são adolescentes e também não são de Tokyo, vêem de Sidney mas são representados por uma editora londrina, a Back Yard Recordings, a mesma dos Gossip e de Chromeo. Apresentam-se com uma batida rock/indie pop e vão lançar o single Peter Pan em Março de 2010 com uma versão alargada e com um remix a cargo dos The Horrors.
Morning Light é o novo single dos Girls, que vai ser lançado a 22 de Fevereiro em vinil de 7", em conjunto com uma cover da música End Of The World, um hit com sucesso internacional dos anos 60 da cantora country americana Skeeter Davis. Morning Light também já tinha sido lançado em Julho de 2008 com o primeiro single dos Girls, Lust For Life, também no formato de 7", mas limitado a 500 cópias.
O americano Devendra Banhart, com influências venezuelanas, lançou a 27 de Outubro de 2009 o eu sétimo álbum de estúdio, What Will We Be, pela Warner Brothers Records. Nota-se uma certa diferença do seu álbum anterior, Smokey Rolls Down Thunder Canyon, lançado em 2007 (relembrem o vídeo do single Carmencita), com o seu último trabalho de 2009. O som está bastante mais limpo e cuidado, o que neste caso é uma coisa boa. What Will We Be contém bons temas, como é o caso de Baby, o single de apresentação, Goin' Back, 16th & Valencia Roxy Music e Rats.
Deixo o meu tema favorito deste álbum, 16th & Valencia Roxy Music:
So Light Is Her Footfall é o novo single de apresentação para o álbum Love 2 dos franceses Air. Os Air vão dar um concerto neste sábado no Coliseu de Lisboa, que já se encontra esgotado.
Mais um bom vídeo para uma música do aclamadíssimo Marriweather Post Pavilion, dos Animal Collective. Se calhar é por isto que é um dos álbuns do ano. Já passou exactamente um ano após o seu lançamento (e as prontas críticas a afirmar no início de 2009 que este seria um dos álbuns do ano) e ainda se fala do álbum que já nos mostrou músicas como My Girls, Summertime Clothes e In The Flowers.
Fiquem colados ao ecrã com o vídeo de Brothersport:
I Blame Coco é um novo projecto musical, que nos aparece pela Island Records, de Coco Sumner (filha do Sting). Vai lançar dia 1 de Fevereiro o single Caesar, com a participação da cantora pop sueca, Robyn. O single é lançado com uma mistura dos Miike Snow e Diplo também já estará a trabalhar num remix para Caesar.
Os New Young Pony Club estão de volta! Depois do aclamado álbum de estreia, Fantastic Playroom, lançado a Julho de 2007, de onde saíram músicas como Ice Cream, The Bomb e Get Lucky e da visita da banda no mesmo ano ao Festival Paredes de Coura, onde presentearam os festivaleiros com um bom concerto e com a simpatia das meninas que no fim do concerto ainda foram falar com os fãs ao lado do palco. Os NYPC voltam com um novo álbum, The Optimist, que vai ser lançado dia 1 de Março deste ano pela sua própria editora, The Numbers. O single de apresentação do novo trabalho intitula-se Lost A Girl e pode ser descarregado gratuitamente no site da banda.
Não consegui vir mais cedo, pois a fantástica época de exames começou logo a seguir às festividades todas e não consegui actualizar o blog. Disse que escrevia algo sobre os bandas/álbuns que marcaram este ano e a década e cá estou. Vou primeiro atacar no que me pareceu mais relevante neste ano de 2009. Primeiro, tenho a dizer, que não consigo fazer propriamente uma lista, pois são estilos musicais e álbuns tão diferentes que não consigo meter tudo no mesmo saco.
- 2009 No início do ano de 2009, fomos logo presenteados com um dos que prometia ser um dos álbuns do ano, e que muito provavelmente acabou mesmo por ser, Merriweather Post Pavilion dos Animal Collective, veio surpreender o panorama musical com algo bastante novo, conseguindo não ser esquecidos ao longo de todo o ano com o lançamento de vários singles e respectivos vídeos, e acabando o ano da mesma maneira que começou, ao lançar um EP igualmente inquietante mantendo a fasquia alta. Tivemos o regresso dos Yeah Yeah Yeahs, Bat For Lashes, The Gossip e Arctic Monkeys com álbuns que não desiludiram nem os desvalorizaram. O também aclamado regresso dos The Prodigy, que se fizeram notar com um álbum bastante próprio. A nível nacional, pelo menos no meu mp3 e durante bastante tempo, ainda se faz tocar o álbum de estreia d’Os Golpes com Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco. Os Grizzly Bear, ao fim do terceiro álbum, fizeram-se notar com o revelador Veckatimest. A nível de novas bandas/projectos estão no meu top os álbuns dos The xx, Girls e Florence And The Machine, os três com álbuns, a meu ver, extraordinários. Tentar não esquecer os álbuns dos White Lies e Pains Of Being Pure At Heart! Este também fio um ano lucrativo para a electropop, tanto no feminino, como no masculino, tendo sido bem representada pelos álbuns de La Roux e Little Boots e no género masculino por Phoenix, Miike Snow e Junior Boys.
- Anos 00 Os álbuns da década até é fácil, tendo a minha selecção ter sido feita naturalmente, ficando os álbuns que ouço mais sempre em destaque. Claramente o álbum da década para mim foi Funeral dos Arcade Fire, não fosse também esse o primeiro vinil que comprei, por ter a certeza absoluta que nunca me ia arrepender de o ter comprado. E cinco anos passados do seu lançamento, continuo a achar o mesmo. O seu segundo álbum, Neon Bible, também se encontra na minha selecção. De seguida tenho o Hot Fuss dos The Killers e Elephant dos The White Stripes, ambos com músicas bem conhecidas, como Mr. Brightside (The Killers) e a música que vai marcar para sempre os anos 00 (devido ao riff altamente contagiante que Jack White criou), Seven Nation Army (The White Stripes). O álbum de 2002 dos Broken Social Scene, You Forgot It In People, continua a ser um álbum mágico, que me faz parar o que estou a fazer, simplesmente para o ouvir. Estando no mesmo patamar o Everything All The Time dos Band Of Horses. Acordei realmente para os The Strokes com o seu álbum de 2003, Room On Fire, e os Death From Above 1979 com o seu único álbum, You’re A Woman, I’m A Machine, fizeram-me olhar para um estilo de música mais dançável, que me fez mais tarde ficar maluco com o álbum † dos Justice! Com uma sonoridade diferente, um pouco mais pesada, cativaram-me os Test Icicles e os Blood Brothers e consequentemente os portugueses Linda Martini, tendo em 2005 lançado o meu álbum nacional favorito, Olhos de Mongol. Por outro lado, Bloc Party, Franz Ferdinand, Arctic Monkeys, Interpol, Kings Of Leon e Yeah Yeah Yeahs ajudaram a assentar na minha cabeça o que eu queria e gostava realmente de ouvir.
Em jeito de conclusão, esta década foi a que me definiu musicalmente, visto que em 2000 tinha apenas 12 anos! Está certo que não foi com 12 anos que comecei a ouvir Broken Social Scene, mas lembro-me de ouvir a Last Nite dos The Strokes! eheh