segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Dizzee Rascal - Bonkers



Dizzee Rascal é um rapper britânico que nos mostra uma tendência que está a surgir, é a mistura de hip hop com a electrónica, já há quem lhes chame hip hop alternativo ou hip hop electro. Rascal já não é o primeiro, Kid Cudi também já apareceu com a Day’n’Night com a ajuda dos Crookers na parte electrónica.
Agora é a vez de Dizzee Rascal com a Bonkers, e este com a mãozinha do dj e produtor Armand Van Helden. O resultado não podia ser melhor.
Bonkers é o segundo single de apresentação de Tongue”N”Check, o álbum que vai ser lançado a 21 de Setembro de 2009. Outros singles já conhecidos são o primeiro e o terceiro, Dance Wiv Me e Holiday, respectivamente.

Aqui deixo Bonkers, a minha favorita:

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Bat For Lashes - Daniel



Este ano com o lançamento do seu segundo álbum em Abril, Two Suns, veio confirmar que os ingleses Bat For Lashes são para ser levados a sério na sua onda indie pop com um som característico, levando-nos para um lado mais misterioso e místico, em grande parte devido a voz de Natasha Khan.
Um álbum que merece ser ouvido com atenção e que é bem apresentado através dos três singles que já foram lançados entretanto, Daniel, Pearl’s Dream e Sleep Alone.

Aqui, deixo o vídeo do primeiro single, Daniel, porque simplesmente não me sai da cabeça:

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Band of Skulls – I Know What I Am



Vêm de Inglaterra, mas soam a The White Stripes, Yeah Yeah Yeahs e The Black Keys, os Band Of Skulls surpreendem-nos com uma sonoridade claramente rock alternativo e bem arranjada.
São um trio composto por Russell Marsden (guitarra e voz), Emma Richardson (baixo e voz) e Matt Hayward (bateria) que distribuíram o seu primeiro álbum, Baby Darling Doll Face Honey, em Março de 2009 pela editora Shangri-La Music, sedeada na Califórnia.
O primeiro single retirado do seu álbum de estreia foi I Know What I Am, com um ritmo acelerado e com as vozes de Russell e Emma a conjugarem-se de uma maneira bastante cativante.
O último single lançado foi Fires, que faz lembrar os Kings Of Leon nos seus registos mais recentes.
São uma banda a ter debaixo de olho, não vá ela escapar!

Deixo o vídeo de I Know What I Am:

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Florence And The Machine – Drumming Song



Mais uma coqueluche britânica, os Florence And The Machine chegam-nos de Londres com a sua pop indie e a voz possante da vistosa “redhead” Florence Welch.
Mostraram-se ao mundo com a divertida música Kiss With A Fist em 2008, lançaram o álbum Lungs a 6 de Julho de 2009 e agora presenteiam-nos com este quarto single, Drumming Song.
Este ano foram nomeados para BBC Sound Of 2009 e para melhor álbum pela Mercury Prize, tendo mesmo ganho os The Brits Critics’ Choice section, Studio8’s Female Voice Of July 2009 e Studio8 Sonf Of July 2009 com a música Rabbit Heart (Raise It Up).

Deixo o vídeo de Drumming Song que acompanha na perfeição a música:

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Yacht - Psychic City (Voodoo City)



Inicialmente a solo desde 2003, Jona Bechtolt deu começo ao projecto Yacht em que faz interagir a pop com a electrónica conseguindo mesmo algumas vezes soar indie.
Em 2007 lançou o álbum I Believe In You, Your Magic Is Real pela Marriage Records.
Quando lançou o EP Summer Song em 2008, já foi através da DFA Records e passou a ter mais um reforço musical no projecto, Claire L. Evans, que já participou no álbum lançado este ano, See Mystery Lights, também lançado pela DFA.
Fica este Psychic City (Voodoo People) retirado do último álbum dos Yacht, um vídeo recheado de rituais religiosos que mostra uma história de amor á moda antiga entre Deus e o Diabo:

YACHT - Psychic City (Voodoo City) from Jona Bechtolt on Vimeo.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Peaches – Serpentine



Merril Nisker aka Peaches mostra-nos que aos 42 anos consegue continuar a fazer aquilo que faz de melhor (viu-se em Paredes de Coura). A sua música continua a ser única, um som electrónico, que no novo álbum lançado este ano, I Feel Cream, teve uma ajudinha dos Simian Mobile Disco, mas continuando a ter o toque tão especial que Peaches lhe dá através das letras das suas canções.

Retirado de I Feel Cream deixo Serpentine:

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Magistrates – Make This Work



Vindos de Essex, Inglaterra, temos os Magistrates com uma sonoridade óptima para a época do ano em que nos encontramos. Com uma pop a puxar para uns ares indie temos a Make This Work, uma música dançável e alegre, de onde se destaca a voz do vocalista Paul Usher.
Consta que irão lançar um álbum este ano, e enquanto isso não acontece temos a Make This Work para nos entreter:

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

The Dead Weather – Treat Me Like Your Mother



Mais um projecto em que Jack White está envolvido. The Dead Weather são um super grupo de rock alternativo composto por Alison Mosshart dos The Kills, Jack White dos The White Stripes e dos The Raconteurs, Dean Fertita dos Queens Of The Stone Age e Jack Lawrence dos The Raconteurs.
Lançaram a 14 de Julho deste ano o álbum Horehound, de onde se retira este segundo single, Treat Me Like Your Mother.

Deixo o fantástico vídeo de Treat Me Like Your Mother em que Jack White e Alison Mosshart se divertem um com o outro:


Entretanto Diplo já andou a brincar com esta música, de onde saiu um remix com um som electrónico e umas puxadas para o lado tribal.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Festival Paredes de Coura 2009



Cheguei depois do almoço, dia 28. O parque de estacionamento ainda estava vazio, o parque de campismo estava a começar a compor-se e o recinto do festival ainda não estava completamente concluído.


DIA 29 de Julho – Quarta-feira

O recinto está na mesma, o palco principal ainda encerrado no dia da recepção ao campista. O destino era o Palco After-Hours para ver Sean Riley And The Slowriders, que deram um bom concerto na onda dos blues e rock, começando o festival de uma boa maneira portuguesa.
Seguiram-se os Strange Boys com a voz altamente esganiçada do vocalista Ryan Sambol, mas que se encaixava perfeitamente nos blues da banda.
Patrick Wolf, o cabeça de cartaz deste dia, fez jus á sua fama com um bom concerto pop, sendo o clímax do espectáculo atingido no final do concerto, onde foram interpretados temas como Battle e The Magic Position.


Para encerrar o palco, foi a vez dos Bons Rapazes da Antena 3. Não foi nada de espectacular, mas também não foi uma surpresa, os Bons Rapazes apenas se limitaram a fazer um live act daquilo que fazem diariamente na Antena 3 e para encerrar um dia no After-Hours esperava-se algo um pouco mais mexido/agressivo.


DIA 30 de Julho – Quinta-feira

Comecei o dia de concertos com The Pains Of Being Pure At Heart, com um espectáculo paradinho, mas boas canções indie ao vivo, tal como se previa depois do lançamento do seu álbum de estreia. São um grupo simpático ao vivo, mais pela sorridente teclista Peggy Wrang que conseguiu derreter o público.
Seguiram-se os The Horrors com o seu punk-rock obscuro, tendo amolecido um pouco o público. Mas foi por pouco tempo que o público ficou meio adormecido, os Supergrass animaram a festa com um brit-pop animado e alegre.
Mas o público estava ansioso pelos cabeças de cartaz, Franz Ferdinand. Deram um concerto fenomenal, onde tocaram temas dos seus três álbuns de uma forma inteligente. Os temas do seu primeiro álbum eram os mais esperados e levaram o público ao delírio. Com um bom encore a terminar com Lucid Dreams, o tema mais electrónico do seu último álbum, Tonight: Franz Ferdinand.


Com o encerramento do Palco Nokia, passou o público resistente para o Palco After-Hours onde se seguiam os Chew Lips, uma actuação simpática electro-pop de mais uma das apostas da Kitsuné. A noite continuou com o dj set dos Holy Ghost! Passando uma sonoridade algures entre a electrónica e o house.


DIA 31 de Julho – Sexta-feira

O terceiro dia de concertos na Praia Fluvial do Tabuão começou com Mundo Cão, trazendo mais uma vez a este festival o seu rock mais obscuro, desta vez já com dois álbuns lançados. Seguiram-se os Portugal, The Man que acalmaram os ânimos entre o público com uma actuação calma, mas bons momentos instrumentais.
Os Blood Red Shoes entraram a partir, mostrando que uma guitarra e uma bateria são já bastante suficientes para formar uma banda e dar bons concertos pop-rock, em que a perícia a tocar guitarra de Laura-Mary Carter e a grande capacidade de Steven Ansell de tocar bateria com batidas acelaradas e cantar ao mesmo tempo não passaram despercebidas em Paredes de Coura.
Peaches levou a extravagancia e a loucura a edição deste ano do festival. Apresentou-se em palco com a sua banda, os Sweet Machine. Mudou de roupa diversas vezes, cantou em cima do público, distribuiu também uns tantos pontapés e conseguiu levar o público a tirar as t-shirts e tops. Deu um espectáculo de electrónica hilariante e divertido.


Depois de Peaches, o público que estava mais a frente do palco mudou. Os Nine Inch Nails vinham aí para mostrar porque estava o anfiteatro natural tão cheio. O seu rock industrial levou ao êxtase os milhares de fãs que rumaram em direcção a Paredes de Coura, provavelmente para assistirem a uma das últimas actuações da mítica banda.
Seguiu-se o Palco After-Hours no seu melhor dia. Kap Bambino deixaram o público completamente selvagem com a sua electrónica psicadélica. Parecia um deja-vú de Paredes de Coura 2007 aquando da actuação dos Crystal Castles.
Punks Jump Up levaram a boa música electrónica a um tenda que estava apinhada de gente devido à chuva forte que se fez sentir na altura.


DIA 1 de Agosto – Sábado

Os festivais com campismo têm destas coisas, o pessoal por muito que se despache, não consegue e acaba por perder alguns concertos. Foi o que me aconteceu com Temper Trap e Foge Foge Bandido.
Os espanhóis The Right Ons levaram o rock ao palco principal e a boa disposição, não conseguindo mesmo assim arrancar o público todo que estava sentado no anfiteatro.
Seguiram-se os Howling Bells, que além da sua pop calminha e da bastante simpática figura de Juanita Stein, a vocalista, não conseguiram arrancar o público do chão. Treasure Hunt e Cities Burning Down mostraram que os Hoeling Bells são uma banda a ter em atenção e ouvir com mais atenção.
Jarvis Cocker deu um dos melhores concertos que a edição de 2009 de Paredes de Coura teve. Deu um fantástico concerto que foi desde o rock até aos blues. Com uma figura cómica (que meteu o público a rir devido a uma tropeçar em palco, cair e continuar a cantar deitado no chão de pernas esticadas no ar) e bastante comunicativo com o público, público este que mostrou conhecer melhor o último álbum do músico em canções como Angela.
O concerto dos The Hives foi o que se esperava, um grande concerto, animado e com Pelle Almqvist a cansar o público. Um óptimo concerto, embora dêem um espectáculo tanto ou quanto repetitivo para quem já os viu mais de uma vez.


No Palco After-Hours começou-se com os portuenses Sizo que voltaram a levar um bom concerto rock a Paredes de Coura. O último a actuar no festival foi Nuno Lopes com um dj set electrónico com as novidades do momento, embora ainda tenha de treinar umas melhores passagens.



E chegou-se ao fim do Festival de Paredes de Coura 2009. Para o ano há mais entre os dias 28 e 31 de Julho.